Sindjor MT
O Sindicato d@s Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor MT) participou nesta quarta (27) da Plenária Nacional Fora Bolsonaro, que teve cerca de 300 representantes dos movimentos sindical, LGBT, estudantil, sem terra, de mulheres, moradia, saúde, educação, de pastorais sociais da igreja, partidos de esquerda, advogados pela democracia, entre outros.
A reunião ocorreu via on line pela manhã e reuniu em torno de 50 entidades organizadas pela Frente Brasil Popular (FBP) e pela Frente Povo Sem Medo (FPSM).
Entre @s participantes da plenária, o consenso de que o governo Bolsonaro é o maior inimigo da saúde do povo brasileiro e da democracia nacional, o que também significa que o presidente constitui-se como principal responsável pelos ataques diários a jornalistas.
Nessa linha, é urgente colocar fim ao governo a partir do protagonismo popular, valendo-se dos caminhos até agora expostos, que são a renúncia do presidente, a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão via Superior Tribunal Eleitoral (TSE), o impeachment pelo Congresso Nacional e o processo conduzido pelo ministro Celso de Mello, do Superior Tribunal Federal (STF).
Um procedimento não exclui o outro, necessariamente, mas toda ação precisa de pressão popular, principalmente por meio de movimentação nas redes sociais, havendo entidades que também defendam protestos de rua com o uso de máscaras e distanciamento social.
Defesa d@s jornalistas
O Sindjor MT foi representado pel@s jornalistas e integrantes da direção, Magda Matos e Gibran Lachowski, que propuseram a criação de um protocolo de defesa física e jurídica a jornalistas, para que as denúncias sejam amplamente divulgadas e os responsáveis diretos imediatamente identificados e acionados.
Esse e outros assuntos serão debatidos em plenárias estaduais nos próximos dias. “Para que ataques a jornalistas sejam coibidos e punidos exemplarmente precisamos mostrar a extrema relação do jornalismo com a defesa da democracia e com o combate ao fascismo. Por isso devemos ampliar essa luta, que é em defesa da sociedade”, comentaram.
Análise
Lideranças das FBP e FPSM, João Pedro Stédile e Guilherme Boulos, apontaram o desgaste do governo Bolsonaro pela incapacidade de dar respostas ao povo durante a pandemia. Ao mesmo tempo, indicaram a formação de uma ofensiva de direita para tomar o poder, sintetizada em Rodrigo Maia/DEM (presidente da Câmara), Sergio Moro (ex-ministro da Justiça) e João Dória/PSDB (governador de São Paulo), com o apoio da Globo, Folha de São Paulo e demais integrantes do oligopólio da mídia.
Por isso a importância de construir uma outra saída, que seja popular, democrática, acabe com o fascismo expresso pelo bolsonarismo e se paute num projeto nacional baseado principalmente na geração de empregos, proteção da população mais pobre e d@s pequen@s comerciantes.
Algumas entidades que participaram da Plenária Fora Bolsonaro
Central Única dos Trabalhadores (Cut)
Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT)
Partido da Causa Operária (PCO)
Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde
Sindicato dos Petroleiros de São Paulo
PSOL
Marcha Mundial de Mulheres (MMM)
Católicas pelo Direito de Decidir
União Nacional dos Estudantes (Une)
Partido dos Trabalhadores (PT)
Torcedores pela Democracia
Federação Nacional d@s Jornalistas (Fenaj)
Advogad@s pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC)
Evangélic@s pela Democracia
PC do B
Federação Nacional d@s Psicólog@s
Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP)
Movimento Negro Unificado (MNU)
PCB
Levante Popular
Associação Brasileira de Agroecologia (Aba)
Confederação Nacional dos Tabalhador@s em Educação (CNTE)
Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)